terça-feira, 1 de outubro de 2013

Povos Pré-Colombianos

Muitas civilizações pré-colombianas estabeleceram características e marcas que incluiam assentamentos permanentes ou urbanos,agricultura e arquitetura cívica e monumental e complexas hierarquias sociais. Algumas dessas civilizações já tinham desaparecido antes da primeira chegada permanente dos europeus (c. final do séc.XV - início do séc.XVI), e são conhecidas apenas através de pesquisas arqueológicas. Outras foram contemporâneas com este período e também são conhecidos através de relatos históricos da época. Algumas, como os maias, tinham seus próprios registros escritos. No entanto, a maioria dos europeus da época viam esses textos como heréticos e muitos foram destruidos em piras cristãs. Apenas alguns documentos secretos continuam intactos, deixando os historiadores modernos, com lampejos dessas culturas e conhecimentos antigos.
 
As origens dos célebres MAIAS remontam ao redor do ano 1200 a.C. Esta cultura desenvolveu em três períodos distintos: o pré-clássico, o clássico e o pós-clássico (cada um correspondente a diferentes lugares do México e da América Central). Porém seria a partir do ano 250 d.C. que se inicia um período de progresso que vai até o ano 900 d.C., conhecido como período clássico.
Considerada como uma das civilizações mais avançadas do México pré-colombiano, os maias foram grandes artistas e intelectuais que dominaram um complexo sistema matemático, além de serem capazes de realizar difíceis cálculos astronômicos. A sua estrutura social era muito fechada e articulava-se em autonomias, governadas por sacerdotes. Mantiveram estreitas relações com Teotihuacán e Monte Albán, comercializando produtos como o sal, já que naqueles tempos Yucatán era o primeiro produtor deste mineral. Lá pelo ano 1400 d.C. a cultura Maia tinha disseminado e, quase desaparecido, deixando um incrível número de centros cerimoniais e cidades antigas.



Conta a lenda que Huitzilopochtli, o deus da guerra, guiou os nahuais (que procediam de Aztlán, daí o nome dos astecas) até o local em que deveriam instalar-se. O marco do lugar era uma águia sobre um cacto devorando uma cobra. Foi no lago de hungrh (atual Cidade do México) onde se encontraram com o sinal do multidoes, pelo que fundaram a cidade com o nome de Tenochtitlán.
Somente após um século, graças a estratégicas alianças com outros grupos, impuseram-se acima do resto dos grupos indígenas, inaugurando o Império Asteca, que permaneceria até à chegada dos espanhóis (1519). Os astecas impuseram um sistema, onde as forças sociais tinham certa participação, utilizaram uma complexa estrutura impositiva e de vigilância, desenvolveram um sistema educativo exemplar e, segundo as testemunhas, não conheceram a corrupção. Foram além disso, excelentes construtores, seguindo as tendências de culturas anteriores (olmecas, toltecas, maias). Porém, o que mais surpreende desta cultura é a sua particular cosmo-visão da existência, articulada em uma profunda filosofia, que tinha sua base na própria imagem do mundo que construíram.o simbolo dos astecas abaixo!!!

O Império Inca foi o maior império da América pré-colombiana. A Administração, Política e Centro de Forças Armadas do Império eram todos localizados em cusco, no atual Peru. O Império surgiu nas terras altas do Peru em algum momento do século XII. De 1438 até 1533, os Incas utilizaram vários métodos, da conquista militar a assimilação pacifica, para incorporar uma grande porção do oeste da America do Sul, centrado na cordilhera dos andes, incluindo grande parte do atual Equador e Peru, sul e oeste da bolivia, noroeste da argentina, norte do Chile e sul de Colombia.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Relevo da América do Sul

Três regiões montanhosas determinam o contorno principal do continente: a cordilheira dos Andes, os planaltos residuais Norte-Amazônicos (antigo planalto das Guianas ou sistema Parima), e os planaltos e serras do Atlântico-Leste-Sudeste. Há entre essas regiões, áreas de planícies, formadas pelas três principais bacias hidrográficas do continente: a Amazônica, a do Orinoco e a do rio Paraná. O ponto culminante é o monte Aconcágua (6.959m), na fronteira entre o Chile e a Argentina.






Clima

 A América do Sul pode ser dividido em quatro zonas climáticas distintas: tropical, temperada, seca e fria, distribuídas conforme o relevo da região. As chuvas são abundantes na maior parte da América do Sul, com exceção das áreas desérticas do Peru e norte do Chile, Patagônia argentina e nordeste brasileiro. O deserto de Atacama, no Chile, é uma das regiões mais secas do mundo.



Toda a costa leste da América do Sul é composta por planaltos de origem geológica muito antiga, em razão disso sofreu longos processos erosivos e atualmente possui características relativamente planas.

No interior da América do Sul identifica-se uma predominância de planaltos com pouca elevação e planícies.

No extremo ocidente do subcontinente o relevo é constituído por grandes altitudes, onde está localizada a Cordilheiras dos Andes, que corresponde a um dobramento alpino oriundo do encontro entre a placa de nazca e a placa sul-americana, razão pela qual a região desenvolve uma grande incidência de abalos sísmicos. A Cordilheira dos Andes estende-se desde a Venezuela até o Chile, possui aspectos distintos que variam de acordo com cada particularidade, pode ser classificado como: Andes setentrionais úmidos, Andes centrais ou áridos e Andes meridionais ou frios. 

História da América do Sul



A América do Sul foi provavelmente o último continente do planeta a ser habitado por humanos, à exceção da Antártida. Segundo a teoria Paleontológica mais consolidada, os primeiros habitantes do continente teriam chegado por terra, vindos da américa do norte e, antes disso, da Ásia por meio de uma ponte de gelo existente entre os dois continentes na última Era Glacial. Outras teorias, no entanto, especulam que a América do Sul poderia ter sido povoada por polinesios que teriam atravessado o Oceano Pacifico em Jangadas de Bambu.
As primeiras evidências de ocupação humana datam de 6500 a.C., por vestígios de agricultura: batata e feijão eram cultivados na bacia do Amazonas Outros vestígios, de cerâmica, indicam que o cultivo da mandioca (até hoje alimento básico no continente) existiu desde pelo menos 2000 a.C.. Nesta época, já havia várias aldeias nos Andes e arredores.
Nos rios e no litoral (principalmente no Pacifico), consolidou-se a pesca, que ajudou a ampliar a base alimentar. Lhamas e alpacas foram domesticados a partir de 3500 a.C., servindo para a produção de carne, lã e como transporte.
Por volta do ano 1000, mais de dez milhões de pessoas habitavam o continente, concentrados principalmente na Cordilheira dos Andes e no litoral norte, banhado pelo Mar do Caribe. As demais regiões eram de povoamento mais esparso e nômade, como a Amazônia, o litoral Atlântico, o Planalto Central, o Altiplano, o Chaco, finalmente, os Pampas, a Patagônia e o Atacama no chamado Cone Sul.












na tarde de 22 de abril de 1500, uma expedição comandada pelo português Pedro Álvares Cabral avistou terra. Depois de quase um século de expedições marítimas ao longo do oceano Atlântico, os portugueses chegavam naquele momento, a um continente desconhecido para eles. Entretanto ainda não sabiam disso.
A expansão portuguesa se fazia em direção às Índias. No ano de 1498, o navegador Vasco da Gama chegou à cidade de Calicute. Sua volta a Lisboa comprovou a alta lucratividade das viagens dos portugueses. As especiarias renderam mais de seis mil por cento em relação ao investimento inicial.
O rei português, D. Manuel, o Venturoso, ordenou a preparação de uma segunda expedição, com treze navios e 1 200 homens. A esquadra, sob o comando do fidalgo Pedro Álvares Cabral, era tida como uma das mais importantes na empresa marítima portuguesa.


A grande armada de Cabral partiu de Lisboa e, no litoral africano, desviou-se da rota de Vasco da Gama. No dia 22 de Abril de 1500, os portugueses chegaram ao litoral da América do Sul. Aportaram numa baía a que chamaram de Porto Seguro. A região descoberta foi batizada de Ilha de Santa Cruz.